Se você sente que a sua autoestima está baixa esse é o momento certo para identificar seus anseios, dificuldades, travações e também suas motivações.

O autoconhecimento é um fator super importante nessas horas, pois através dele, você consegue se conhecer a fundo, compreender suas dinâmicas interpessoais, comportamentos, crenças limitantes, estado emocional, virtudes, talentos e capacidades.

Sabia que quando a sua autoestima está baixa, você se sente mais inseguro, vulnerável e insatisfeito?  Esses sentimentos fazem com que uma sensação de incapacidade e estagnação tome conta, fazendo com que você pare de acreditar em si mesmo.  Isso acaba afetando a sua vida social, familiar e profissional.

Nesses momentos, é importante permitir se conhecer a fundo e entender a raiz das suas emoções, propósitos e aspirações…  Mergulhar no autoconhecimento é a melhor forma para você fazer um check-in com a sua autoestima.

A baixa autoestima afeta a vida em vários contextos

… pois ela o coloca numa espiral emocional negativa, fazendo com que não queira olhar ou enfrentar qualquer tipo de problema. Você tende a evitar situações que precisam ser resolvidas e se sente incapaz de buscar soluções para as suas questões.   Lembre-se, aprender ou mudar pode ser desconfortável!  E o medo de aprender a agir diferente o coloca na zona de conforto, de estagnação e faz com que você se retraia ou se deprima com facilidade.  E quando menos percebe, tem a sua vida prejudicada pelo simples fato de não querer olhar para certos comportamentos, inseguranças e hábitos.    Fechar os olhos diante da realidades dos fatos, enfiar a cabeça na areia só irá prejudicar a sua vida em todos os aspectos.   Encare de frente os seus problemas e tente resolvê-los da melhor forma possível, “aprender algo novo” ou “mudar um hábito ou comportamento” é uma possibilidade que a princípio pode ser assustadora, mas depois, você percebe o quanto isto te fortalece.

O sentimento constante de incapacidade atrapalha o seu processo de aprendizagem, pois aprender requer coragem, iniciativa, reconhecimento das suas fraquezas e capacidade para se arriscar a fazer algo diferente.

Estudos no campo da psicologia positiva mostram que manter a autoestima em xeque é fundamental para que possa criar uma relação mais positiva com a vida, pois se você se sente bem consigo mesmo, consegue estabelecer uma relação satisfatória com as pessoas e influenciar positivamente o meio em que você atua.  Quando a sua autoestima está elevada, você começa a perceber maiores benefícios nos diferentes âmbitos âmbitos da sua vida, seja profissional, afetivo ou pessoal.

Você já percebeu que quando está de bem com a vida, o seu entorno é muito mais positivo?  Isto só é possível quando você se sente autoconfiante e seguro de si. Uma pessoa com autoestima elevada é alguém que reconhece suficientemente suas virtudes e fraquezas e consegue identificar e extrair o melhor de momentos bons ou ruins. Outra coisa importante é conseguir identificar as suas limitações e tentar ampliar o seu senso de possibilidades, é claro que, aprendendo a respeitar seus limites!  Ou quem sabe, se permitindo ir além…

Esse sentimento de empoderamento, se torna então, uma ferramenta fundamental para se viver bem, com motivação, qualidade de vida, satisfação pessoal, perseverança, compaixão, paciência e até mesmo com saúde e beleza.  Não pense que cuidar da aparência e da saúde mental, física e espiritual seja algo super fulo. Cuidar desses aspectos é fundamental para o processo de manter a autoestima e a motivação pessoal elevadas!

A origem da palavra autoestima vem do grego “autós” que significa “a si mesmo” e a palavra “Estimare” que significa “valorizar, apreciar”. Apreciar ou valorizar a si mesmo, essa é uma  qualidade que pertence aquela pessoa satisfeita com sua identidade, ou seja, aquele que é dotado de autoconfiança e que valoriza as suas virtudes, talentos e capacidades.

A auto estima pode ou não estar presente em uma pessoa, por meio de 3 fatores importantes:

1. A Herança genética – que traz características próprias que favorecem ou não as relações.
2. O meio que em que você vive – tais como, relações afetivas, ambiente familiar ou de trabalho.
3. A criação e educação dos pais – que devem equilibrar gratificações e frustrações durante a infância.

Quando algum desses fatores não é desenvolvido de forma adequada, é mais difícil manter a motivação, pois você não acumula as ferramentas necessárias para ajudá-lo a enfrentar os desafios da vida e a lidar com seus fracassos e aprendizados.

Para melhorar a autoestima, é importante que você crie uma maior intimidade consigo mesmo, e principalmente, com as suas emoções.

É preciso fazer uma busca interior para com o amor e a compaixão, de forma que, possa se perdoar e encontrar as respostas para os seus anseios.

Compreender a si mesmo, não é uma tarefa fácil, mas através desses momentos de ampliação da consciência é possível identificar atitudes e hábitos que devem ser corrigidos ou enaltecidos. Desenvolver a autoconfiança é ter para consigo atitudes de compreensão, respeito, encorajamento, compaixão, paciência e acolhimento.

Eu compartilho com você 10 dicas que me ajudam a manter a minha autoestima em xeque:

1. Identifique os seus medos, anseios e dificuldades.  Se proponha a sair da zona de conforto e tentar melhorá-los.
2. Compreenda os seus valores e motivações. Faça coisas que te tragam satisfação pessoal e prazer.  Pratique esporte, aprenda a tocar um instrumento musical, saia pra dançar, faça yoga, leia, medite, viaje com os amigos… Fazer o que gosta irá nutri-lo com sentimentos e memórias positivas.
3. Trace um caminho profissional alinhado com o que você gosta de fazer. Não passe uma vida trabalhando sem motivação ou fazendo coisas que não alimente a alma.
4. Seja positivo! Não viva os problemas dos outros. Tente ajudar as pessoas, praticando a escuta e oferecendo o seu amor, compaixão e compreensão com os problemas alheios, mas não tente consertar o outro.
5. Cuide da sua saúde e aparência. Estes fatores parecem ser super fulos, mas a realidade é que a sua saúde, felicidade e bem estar estão em primeiro lugar.  É importante poder se olhar no espelho e conseguir se sentir bem.
6. Cultive amizades com pessoas que agregam uma troca positiva na sua vida. Isso não significa que você não pode dar o ombro ou ajudar pessoas que estão precisando. Mas não deixe com que elas o coloque pra baixo, depreciando ou sugando a sua energia.
7. Aprenda a se amar! O amor próprio é um fator importante para melhorar a autoestima.              
8. Veja a beleza nas pequenas coisas. Pratique apreciar as pequenas coisas da vida. Olhe ao seu redor e conte quantas coisas belas você consegue identificar. Olhar o mundo com olhos positivos é um grande presente para a sua autoestima.
9. Pare de se criticar o tempo todo. A autocrítica é importante para fazer você melhorar e trabalhar nas questões que atrapalham o seu crescimento e desenvolvimento, mas enxergar defeito em tudo que está relacionado a si próprio ou aos outros, é perda de tempo.   Viva a vida com alegria e satisfação. Agradeça os momentos belos que a vida te proporciona e tenha coragem para sair da zona de conforto quando for preciso e encare os seus problemas.
10. Não pare nunca de se aprimorar, aprender e crescer.  O conhecimento ajuda a elevar a autoestima, te dá ferramentas para ser mais feliz e florescer.

Nos meus processos de aprendizagem e programas corporativos, eu utilizo ferramentas lúdicas, tais como, a música, jogos de improvisação, dança e técnicas de comunicação, para elevar a autoestima das pessoas e acessar nelas emoções e sentimentos positivos.  Vivenciar na prática seus potenciais, talentos e capacidades, com certeza o ajudará a elevar a autoestima!

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